quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito? Que diferenciações podem ocorrer em relação à fala ou à escrita?

Respondendo ao questionamento inicial sobre a fala, escrita e leitura, não as praticamos sempre da mesma forma. Se assim fosse, não estaríamos interagindo com o que há a nossa volta. Conforme ZEN, (2002, p. 5), “[...] não falamos sem­pre da mesma forma, não escrevemos adotando sempre o mesmo estilo [...]”. Explicando melhor, nossa vida está em constante mudança. Tais mudanças ocorrem, na maioria das vezes, de fora para dentro, ou seja, a dinâmica social nos exige diferentes posicionamentos em relação às nossas escolhas. Escolhemos o que vamos ler, com quem vamos partilhar nossos problemas, de que forma tornaremos nossa aula mais interessante, enfim, tudo isso acaba por modificar nossas práticas e pensamentos. Sendo assim, como os interesses mudam ao longo da vida, a forma de nos expressarmos através da fala, escrita e leitura também muda. Se em determinado momento da vida estamos mais interessados em Educação Especial, por exemplo, nossos discursos terão um viés direcionado às reflexões provenientes desse assunto. Se outrora estivermos trabalhando em pesquisa, a forma de expressarmos nossas proposições será através de uma linguagem padrão[1]. Ou seja, não podemos utilizar a linguagem coloquial, precisamos ser mais enfáticos e objetivos naquilo que defendemos e queremos demonstrar.

[1] Linguagem padrão – formas de expressão utilizadas no meio científico.

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